Paula Toller, frontwoman das mais famosas do Brasil com seu Kid Abelha. Conhecida não ‘apenas’ por sua beleza – que continua admirável às vésperas dos 50 anos –, depois de quase três décadas na estrada ela, que canta, compõe e administra a vida como mãe e esposa, não dá sinais de cansaço. Ao lado dos companheiros de banda, o guitarrista Bruno Fortunato e o saxofonista George Israel, a diva do pop brazuca também encontrou tempo para se lançar em carreira solo. Sem crise (faz análise há muitos anos), Paula parece resolver bem todas as suas funções e agora, sete anos depois de Poligamia, o último trabalho do Kid, está de volta aos palcos com o grupo na turnê intitulada Glitter de Principiante. No próximo sábado, o Kid Abelha sobe ao palco do MMF. A seguir, você confere o bate-papo exclusivo com ela.
Após sete anos, Paula e seu Kid Abelha estão de volta
Gazeta – Paula, você toca e compõe há quase 30 anos. Qual a motivação para continuar fazendo música pop?
Paula Toller – A parceria é muito importante. Quando mando uma letra para o George (Israel), nunca sei que melodia ele vai criar, é sempre uma novidade e isso me instiga. Cada um de nós é o primeiro ouvinte do outro. Depois, quando ouvimos a música tocar no rádio, a empolgação é como das primeiras vezes!
GAZETA - O Kid Abelha existe desde o início da década de 80 e até hoje continua com a mesma formação. Agora, depois de sete anos longe da estrada, como é estar em turnê novamente?
PAULA TOLLER - É fantástico voltar direto para o palco. Queremos tocar muitos sucessos, deixar as pessoas felizes, dançando, lembrando de todo esse filminho da vida delas da qual somos trilha sonora. A turnê Glitter de Principiante não é apenas uma celebração da carreira do Kid, é uma celebração da cumplicidade entre nós e o público.
GAZETA - Nesse retorno à vida na estrada, você, como mulher, sente que administrar o dia-a-dia longe da família é mais complicado? Como você encara as viagens com a banda?
PAULA TOLLER - Essa é a minha vida normal; durante a pausa do Kid eu fiz duas temporadas de show, uma do disco Sónós e outra do DVD Nosso. Não tenho dificuldades com a múltipla jornada, toda mulher faz isso todo o tempo.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=188858&ass=8&data=2011-09-11
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