Com show marcado para este sábado, no Teatro do Sesi, o Kid Abelha volta a Porto Alegre — será o primeiro show na cidade depois do retorno da banda, que tinha feito uma pausa nas turnês e nas gravações em 2007. Por e-mail, a cantora Paula Toller, 48 anos, comenta a volta e as perspectivas da banda. Confira:
Zero Hora — Quando a banda decidiu fazer uma pausa, já se tinha uma ideia de quanto tempo essa pausa iria durar? Ou melhor: voltar agora é algo que já estava de certa forma planejado ou acabou acontecendo antes do esperado?
Paula Toller — Eu e George (George Israel, saxofonista da banda) queríamos desenvolver trabalhos individuais e decidimos ficar livres, não sabíamos por quanto tempo. Eu lancei o CD Sónós, montei um show, foi muito comentado, começaram a sugerir que virasse DVD, gravei, lancei... Enfim, ele (George) também lançou discos e fez shows. Sabíamos que ia chegar a hora de voltar, mas teria que ser especial. E foi surpreendente, a volta foi em Tóquio, para 30 mil pessoas (em setembro de 2010, no Brazilian Day) e próximo das três décadas da nossa estreia.
ZH — O que pesou mais na hora de voltar: a demanda de público e contratantes ou a saudade de fazer shows do Kid Abelha? Ou ambos?
Paula — Estávamos relaxados, sem preocupações, mas ao mesmo tempo, havia muita gente pedindo, ligando, puxando a nossa orelha, nos chamando de preguiçosos... Saudade é assim, fica hibernando e ressurge violenta quando alguém pede a nossa presença.
ZH — Como os trabalhos individuais seus e de George impactaram na volta do Kid? As investidas na carreira solo trouxeram uma nova dinâmica para o grupo?
Paula — São processos de trabalho inteiramente diferentes. O Kid tem parceria estabelecida, repertório consagrado, uma trupe gigante. No meu trabalho solo, a voz tem grande destaque, apresento muita música nova, dirijo o show. É mais uma coisa de ateliê, de degustar os detalhes. Kid é grande escala, é superhit, é sax e solos de guitarra e o coro do público o tempo todo. Kid Abelha é delírio.
ZH — Essa perspectiva de comemorar 30 anos de surgimento em 2012 mexe com a banda? Como vocês se comparam à banda que começou a tocar no início dos anos 1980? Vocês acham que era mais difícil começar uma banda naquele tempo do que é hoje?
Paula — Depende, quando comparamos as fotos é meio chato (rsrs). Quanto ao show, conseguimos manter a chama acesa a cada apresentação. O bonito é apresentar um repertório autoral campeão para uma plateia que passou pela vida junto conosco, ralou, sofreu, errou, amou. Nunca imaginei na minha vida ser parte ativa deste mundo, desse dial, ouvir nossas musicas ao lado das de Ben Jor, Lulu, Tim, Rita... Pertencer à nata do pop.
ZH — Quais são os próximos planos? turnê, gravação, CD, DVD...?
Paula — Seguimos em turnê, depois vamos ver se sai um DVD ao vivo.
Zero Hora — Quando a banda decidiu fazer uma pausa, já se tinha uma ideia de quanto tempo essa pausa iria durar? Ou melhor: voltar agora é algo que já estava de certa forma planejado ou acabou acontecendo antes do esperado?
Paula Toller — Eu e George (George Israel, saxofonista da banda) queríamos desenvolver trabalhos individuais e decidimos ficar livres, não sabíamos por quanto tempo. Eu lancei o CD Sónós, montei um show, foi muito comentado, começaram a sugerir que virasse DVD, gravei, lancei... Enfim, ele (George) também lançou discos e fez shows. Sabíamos que ia chegar a hora de voltar, mas teria que ser especial. E foi surpreendente, a volta foi em Tóquio, para 30 mil pessoas (em setembro de 2010, no Brazilian Day) e próximo das três décadas da nossa estreia.
ZH — O que pesou mais na hora de voltar: a demanda de público e contratantes ou a saudade de fazer shows do Kid Abelha? Ou ambos?
Paula — Estávamos relaxados, sem preocupações, mas ao mesmo tempo, havia muita gente pedindo, ligando, puxando a nossa orelha, nos chamando de preguiçosos... Saudade é assim, fica hibernando e ressurge violenta quando alguém pede a nossa presença.
ZH — Como os trabalhos individuais seus e de George impactaram na volta do Kid? As investidas na carreira solo trouxeram uma nova dinâmica para o grupo?
Paula — São processos de trabalho inteiramente diferentes. O Kid tem parceria estabelecida, repertório consagrado, uma trupe gigante. No meu trabalho solo, a voz tem grande destaque, apresento muita música nova, dirijo o show. É mais uma coisa de ateliê, de degustar os detalhes. Kid é grande escala, é superhit, é sax e solos de guitarra e o coro do público o tempo todo. Kid Abelha é delírio.
ZH — Essa perspectiva de comemorar 30 anos de surgimento em 2012 mexe com a banda? Como vocês se comparam à banda que começou a tocar no início dos anos 1980? Vocês acham que era mais difícil começar uma banda naquele tempo do que é hoje?
Paula — Depende, quando comparamos as fotos é meio chato (rsrs). Quanto ao show, conseguimos manter a chama acesa a cada apresentação. O bonito é apresentar um repertório autoral campeão para uma plateia que passou pela vida junto conosco, ralou, sofreu, errou, amou. Nunca imaginei na minha vida ser parte ativa deste mundo, desse dial, ouvir nossas musicas ao lado das de Ben Jor, Lulu, Tim, Rita... Pertencer à nata do pop.
ZH — Quais são os próximos planos? turnê, gravação, CD, DVD...?
Paula — Seguimos em turnê, depois vamos ver se sai um DVD ao vivo.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Segundo%20Caderno&newsID=a3343785.xml
Nenhum comentário:
Postar um comentário